Talita Cavalcante

A pergunta principal a que devemos responder quando falamos da gente é

'Quem sou eu?'.

Talvez essa seja a pergunta mais difícil para a qual conseguir respostas adequadas, afinal, quem somos nós se não mutantes? E percebermo-nos adequadamente 'hoje' exige esforços contínuos... Exige que examinemos as profundidades de onde jorra a nossa vida; citando aqui um autor que muito já me acrescentou, Rainer Maria Rilke.

Acho as perguntas em grande parte mais importantes que as respostas, pois são elas que conduzem a nossa existência. E é por isso que faço esse Podcast. Minha intenção com ele é ter a oportunidade de conhecer pessoas (convidados dos episódios especiais) que possam nos acrescentar com suas experiências, nos ajudando a aprender, cada dia mais, a formular perguntas certas. E perguntas certas são aquelas que nos levam adiante, que nos permitem aprofundar conhecimentos adequados a quem somos, a quem queremos ser, melhorando assim, o nosso olhar sobre as pessoas, sobre o nosso espaço, sobre nós mesmos...

Mas esse programa é roteirizado também para levar ao ouvinte dicas que considero bastante úteis para o nosso dia a dia, além de reflexões e aprendizados pessoais que possam garantir boas perguntas para quem ouve nossos episódios. 

Mas voltando ao assunto da pergunta principal, "Quem sou eu?', "Quem é você?".

Essa é uma pergunta muito boa para todos nós e, por isso, é uma das perguntas certas que devemos fazer-nos em vários momentos da nossa vida. As respostas vão variar, não tenha dúvida disso. Mas não importa. O que importa é estarmos atentos a nós mesmos e não nos envergonharmos de buscarmos por respostas, pois é essa busca a mais grandiosa e enriquecedora... (Muito mais que as respostas propriamente!).

Talita Cavalcante é. Um dia terá sido. Contudo, ainda será muito. 
Mas Talita Cavalcante não é de falar de si em terceira pessoa.

Eu sou escritora porque não faço outra coisa solitária com tamanha alegria, quanto escrever. Cozinhar sozinha também me agrada, mas não chega aos pés do encanto que tenho em combinar palavras e dar-lhes sentidos com vida própria. Fico entre tentar uma chance como escritora de ficção e publicar livros na Amazon (clica aqui). Meus eBooks são sobre os poucos conhecimentos que tenho e que fazem diferença positiva para a rotina da minha vida (como dona de casa e apreciadora de outros prazeres). Gosto de dividir conteúdos bons e a escrita é meu primeiro e usual método para isso, também em meu blog donaperfeitinha.com. O Dona Perfeitinha Cast surge para que eu também use a fala (algo que pra mim é ainda mais desafiador!) para continuar a fazer o mesmo, mas de forma mais interativa. Tenho gostado e me encantado também com algumas pequenas palestras que profiro, tudo por causa desse podcast, projeto simples, mas querido, todo roteirizado e editado por mim. 

Sou mãe e por isso preocupo-me muito com questões existenciais. Tenho certeza que nós pais somos os responsáveis pelas maiores marcas positivas e negativas dos nossos filhos e, por isso, priorizo reflexões que me ajudam a ampliar as positivas e a reduzir as negativas, evoluindo junto com o crescimento dos meus Samuel e Sofia, pessoas incríveis que me chamam por esse nome que define-me em minhas prioridades, 'mãe'.

Sou também a companheira sortuda da vida do Samuel, aquele que mais me acrescenta e me ajuda a evoluir além do que eu poderia imaginar antes de conhecê-lo. Juntos sabemos nos divertir, refletir, buscar conhecer, ensinar e aprender. Somos grandes observadores e questionadores. Juntos damos sentido a tudo e nos esforçamos para não deixar momentos mais estressantes nos sufocarem. Aprendemos a construir saídas de emergência para qualquer emergência e a contar com a mão do outro para caminharmos juntos por elas. Amar é bom, gente. Sou alguém que ama e que, por sorte e determinação, encontrou a pessoa certa pra ser amada de volta. Preciso disso e, por isso, quero saber valorizar minha sorte até meu último ponto final.

Sou pó de estrela, como tudo que já pudemos enxergar. Gosto de criar sentidos para os meus acasos. Sou um deles e preciso aprender a dar o devido valor a cada um que fizer parte da minha história. 

Uma marca minha é sempre procurar entender a razão do outro ser ou pensar diferente de mim. Esse pequeno exercício me impede de julgamentos preconceituosos. Tento passar para os meus filhos esse presente que é a liberdade de questionar, mas de, ao mesmo tempo, respeitar. Sem conversas e sem a liberdade de nos posicionarmos não vamos muito adiante, porém, se os posicionamentos são ferrenhos demais, o mesmo pode acontecer. Tento encontrar um equilíbrio de contribuições em conversas. Algumas pessoas são mais abertas, outras menos. O aprendizado que busco está em descobrir quais conversas valem a pena serem aprofundadas e quais precisam ser mantidas na superfície.

Acho que tudo que importa na vida são as pessoas e, por isso, por mais diferentes que sejamos, sei que são nossas histórias que nos definem. Algumas escolhas não podemos fazer, mas para entendermos isso, é preciso que, citando Clarice Lispector:

"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz."



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